As grandes corporações muitas vezes possuem filiais espalhadas pelo mundo. A rede dessas empresas consiste de inúmeros roteadores e switches passando por diversas operadoras de diferentes países. Essas redes são consideradas redes WAN k. Para manter e gerenciar redes WAN o time de TI dessas empresas enfrenta desafios enormes. Como por exemplo se precisar realizar um upgrade de uma aplicação nas 350 unidades espalhadas pelo mundo. Isso pode levar semanas, pois diversos roteadores terão que ser atualizados. Claro que muitas vezes isso pode ser feito remotamente, mas ainda assim o custo para manter uma rede gigantesca desse tipo pode ser muito alto.
Aí que entra o conceito de SD-WAN – ou Software defined WAN, um conceito em que as empresas podem tirar um grande proveito, substituindo funções hoje controladas por hardwares espalhados pela sua gigantesca rede por um software inteligente.
Aliás cabe aqui uma observação sobre essa questão de Software-based. O mundo está cada vez mais migrando para redes e aplicações baseadas em software. Enquanto há muitos anos atrás ocorria a diminuição física dos equipamentos (hardware em geral), agora eles estão simplesmente sumindo do mundo físico e assumindo funções no mundo virtual.
Na SD-WAN a rede utiliza a internet como infraestrutura e nesse ponto já fica óbvio o custo reduzido de investimento e gestão de toda a rede é feita através do conceito de Cloud (nuvem). Entra aqui um outro conceito que vai ficar cada vez mais “batido” na cabeça das pessoas. É o Saas – Software as a Service (ou Software como um serviço) que é justamente o que a SD-WAN faz.
No nosso exemplo de atualização de um aplicativo em 350 unidades da empresa, na SD-WAN como a gestão fica toda centralizada, tudo ocorreria em poucos minutos.
Assim fica claro por que a SD-WAN parece um grande negócio no mundo corporativo.
Eu coloquei uma figurinha que pode mostrar de uma forma bem simples as vantagens de uma SD-WAN em comparação a uma WAN.
Carlos Rogério Roffé
